terça-feira, 12 de abril de 2011
ONDE ERRAMOS ?
ONDE ERRAMOS? Biblicamente sabemos e entendemos que o erro por primeiro brotou aos olhos de Eva e , esta instigou Adão ao seu erro, produzindo uma cadeia de transferência de atitudes e valores. Mas nos dias atuais em que o homem tem compreensão? Onde erra o indivíduo que pratica barbáries contra pessoas indefesas aos seus atos intempestivos? O que leva o ser “humano” em conceber, traçar detalhes e executar tamanha atrocidade com filhos de famílias que ali foram colocados para se educarem, adquirirem consciência como cidadãos e produzirem uma sociedade melhor, mais humana e fraterna? Por que isso ocorreu no Rio de Janeiro? Um ser humano “travestido” de pessoa, com roupas, sapatos, intenções e dizendo-se agredido no seu passado. O que a comunidade tem nos dado como bons exemplos? Parece-nos ser coisa tão distante quando somente observamos os outros sofrendo pelos fatos. Mas com tamanho impacto chega à nossa percepção que foi real, é real e lamentavelmente, pela brutalidade, não cicatrizará facilmente no viver desta Nação. Queira Deus que isso não se repita, nunca mais, em qualquer cidade brasileira. Segundo jornalistas, a 10ª maior tragédia da história humana, executada por um indivíduo sem escrúpulos com seus semelhantes. A maior do Brasil. O que leva um ser em dizer-se portador do destino de outrem? Pensemos se isso atingisse nossa casa. Pensemos como seria nossa reação. Não há como ficar alheio ao acontecido. O mundo se manifestou. Chorou. Indignou-se e perguntou : Por que? Perceptível uma geração se perdendo em frente a postos de gasolina em finais de semana. Jovens que não respeitam nada, nem se respeitam. Drogando-se, embebedando e prostituindo-se. São valores de uma sociedade individualista, que não se preocupa com o que vem ocorrendo com seus filhos. Está tudo bem. Toma aqui uns reais, toma aqui a chave do carro, pegue ali aquela motocicleta e vá se “divertir”. O resultado? Todos sabem. Quem ainda não se deu conta é só ir aos cemitérios e casas de recuperação e constatar. É questão de causa efeito. O que me compete como pai? É saber que mesmo que meu filho ache ruim, dizer para ele até onde ele deva chegar, mesmo que me chame de quadrado, de arcaico ou de museu, é dizer-lhe que os mais velhos desejam aos mais jovens: longevidade. É dizer-lhe: sou sobrevivente, pois consegui constituir família e o meu desejo que esta perpetue. Foi o sonho de nossos avós e dos nossos antepassados. Ache ele bom ou não, meu desejo é que os meus netos absorvam estes ensinamentos, que estarão sob seus ombros em retransmiti-los. Mas, quais os valores que famílias desta geração fazem força em passar aos das gerações futuras? E aqui envolve escola, convívio, igreja, todas as instituições que defendem e que apregoam mudanças de hábitos e que se empenham em deixar um mundo menos pulverizado por atrocidades humanas, esperando que tudo se realize nas futuras, por promessas recebidas da parte de Deus que a todos observa. Procurar evitar a todo custo que se envolvam com tudo aquilo que deforma o que de mais interessante o ser humano normal tem dentro de si: A PRÓPRIA VIDA. Procurar distinguir o certo do errado. Procurar rever seus conceitos sociais, humanos, patrióticos, financeiros, culturais, enfim; constatar onde tem errado com mais freqüência, para que pelos seus atos consiga influenciar no coletivo. Mas e individualmente o que me compete? Me compete saber meu deveres, reconhecer os direitos alheios e instigar neles o respeito mútuo. Assim como eles também se empenharão em instigar para que eu perceba meus próprios enganos. Desta forma, teremos uma visão diferente, mais igualitária. Pois é sabido que uma sociedade que não se REFORMA se TRANSFORMA. Buscar um coração sábio era o que Salomão, o sábio, o rei, filho do maior rei da história de Israel desejou. Esforçemo-nos todos em alcançar coração sábio. Valdir Carvalho – 08.04.2011 – Cascavel- PR
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