A REPRESENTATIVIDADE DA CEIA
Lucas 22.15 à 19 disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus. E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
Poderia aquele que não gosta de participar das duas horas de cultos, sentir-se bem pela eternidade nos céus sem que pudesse constranger-se na terra de assim o fazer?
Qual o entendimento real da participação da ceia do NOSSO SENHOR se não conseguimos compreender que o que nos conta verdadeiramente é a participação das coisas celestes que ainda estão por acontecer em relação a nossa propositura de vida espiritual?
A Ceia é Memorial ou Ordenança?Entendemos que participamos da Ceia como um memorial dos feitos praticados por Cristo naqueles dias em que aconteceram o tormento das incertezas dos seus discípulos. Quando Jesus divulga que desejou muito participar com eles aquele momento, para que entendessem o que estaria por lhe acontecer.
Desta forma, deixou-lhes uma ordem até que Ele retornasse. O que nos chama a atenção.Sendo ordenança e tendo o povo REMIDO pactuado o compromisso dele participar, diz-se mister o fazê-lo com a consciência. Isto é, de mente e espírito centrado no ato em si, não com intuito de participar apenas do ritual. Note-se a isto, as reuniões de culto no dia onde se é ministrado a Santa Ceia, onde percebe-se que muitos aparecem à igreja naquele dia, objetivando participarem do ato sagrado. Fácil constatação, a falta de estacionamento em frente às igrejas no dia da ceia. Lota-se a nave do templo.Sendo pois ORDENANÇA de um memorial à Cristo, a ceia não é de particular domínio, como se tem percebido, quando aquele que coordena diz que ela deva ser ministrada às pessoas MEMBRAS da Igreja, desprezando a ação da SUBSTITUIÇÃO à toda igreja invisível como corpo de Cristo, onde Ele é o cabeça do seu Reino aqui na terra. E donde se crê para salvação de todos os que PROFESSAM o Seu nome como Único nome para salvação. Como pode então se dizer que a ceia é particular à denominação, se em Lucas, Coríntios, João, diz respeito aos que crêem e até que Ele venha?Ali fala que o homem deva se examinar a si mesmo. Quem discerne, deve saber se está em paz consigo mesmo e com Seu Senhor. Ato público de interesse individual. Foi e é, o feito de Cristo em morrer na cruz, derramando sangue e doando-se em sacrifício à toda a humanidade. Trucidado na carne, pregado por escândalo, esbofeteado em seu espírito, escorraçado no profundo da sua alma, ainda assim, clama ao Pai que perdoe os seus malfeitores. Será pois ofertado somente à uma denominação na Grande Ceia nos céus, ou somente a um povo escolhido, conforme a revelação ao Apóstolo João, constante no livro de Apocalipse? Absolutamente não. Eis que se assim o fosse, teria Deus, somente alguns escolhidos. Ou seria a ceia somente para aqueles dos quadros de remidos desta ou daquela denominação espiritual? A Palavra de Deus menciona que fomos todos batizados num só Espírito, num só batismo, enxertados num só corpo, implantados numa só videira, onde o cabeça ainda é Cristo.Então sendo ORDENANÇA e em que cada um deva examinar-se, o conceito de algumas instituições religiosas, está avesso às escrituras.A “consubstanciação” é coisa relacionada à crença em que o que dela participa, deva aperceber-se em discernir bem as coisas espirituais como à espirituais. Cremos que o Senhor que nos ministra, Jesus, participa diretamente através da ação do Espírito Santo, quanto nos estimula a relembramos por fé, e faz-nos assim, aceitar que tudo quanto foi vivenciado pelos seus discípulos, foi verdadeiro e fiel às sagradas escrituras. Não teríamos Deus por mentiroso se assim não entendêssemos? Isto inclusive, é mencionado em 1 João 5:10 Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho.Perguntando à uma pessoa não evangélica o que ela entendia com “Santa”Ceia, coube a mim ouvir, que a ceia para ela é um ato de amor de Jesus às pessoas. Perguntei-lhe novamente: Pode uma pessoa participar sem discernir o que significa participar de um momento de algo que é SANTO? Ela não me soube dizer.Por que?Sabemos que quem tem a mente de Cristo discerne bem todas as coisas, mas quem não tem, não consegue perceber estas coisas.Dei-lhe como exemplo: Se alguém que vive em pecado de adultério ou fornicação, participa da SANTA CEIA, estaria trazendo bem espiritual à si mesmo? Mencionei-lhe que segundo a Palavra de Deus, esta pessoa estaria trazendo condenação sobre siNosso conceito é diferente do conceito do incrédulo, onde ele crê que comendo do pão está participando diretamente da carne de Cristo, que é o caso da “transubstanciação”, fazendo-se assim “mais santo”.De qualquer forma, importa a nós, que o nosso nome esteja no livro da vida. Participar da ceia como que para se sentir MAIS SANTO, não faz de ninguém menos pecador, mas sim, faz-nos mais apercebidos e vigilantes no que O MEMORIAL NOS ESTIMULA a praticarmos. Anunciando assim, a CRUCIFICAÇÃO, a MORTE e a RESSURREIÇAO de Cristo até que Ele Venha buscar sua noiva AMADA, onde todos os que crêem em seu nome, CREÊM para salvação de suas vidas da condenação eterna.Quisera pudéssemos participar todo dia do Corpo e do Sangue de Cristo, como se assim por isto, estivéssemos cônscios que não poderíamos errar. Mas Deus nos dá a possibilidade de errarmos, sabendo que se incorrermos em nossos delitos, ainda assim há um fiel advogado junto a Ele. Por isso participamos de mês a mês deste tão grandioso MEMORIAL. Deus dá-nos liberdade de vida, e nos recomenda andarmos segundo os seus mandamentos, para que por eles obtendo conhecimento, possamos progredir em nossa jornada.
Assim cremos e assim temos falado. Deus nos fortaleza a cada dia mais. Amém !
Valdir Carvalho - Cascavel- PR - 15.5.2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
UMA IGREJA QUE DEVE FICAR NO PASSADO
Os PROBLEMAS DOS IRMÃOS DA IGREJA DE CORINTO apenas?
Galatas 2.17 à 2017 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
Um dos grandes problemas que as igrejas incorrem ainda em nosso tempo, diz respeito a opulência individual entre seus participantes. Interessante notar que isto advêm de épocas remotas, onde a maioria dos participantes do corpo de Cristo, consideram-se mais santificados que outros. Uns por falar que lêem mais a Palavra, outros por orar mais, outros por cantar melhor, alguns por achar que são levitas deste tempo, outros pela oferta que dão, alguns pela quantidade de vezes que vão à igreja e nisso tudo, esquecem-se de onde vieram e porque estão, Deus não faz acepção de pessoas, nem tem preferidos.
Onde está a igreja de Corinto nos dias atuais?
Os irmãos da igreja de Corinto, se alvoroçavam em dizer-se melhores que os demais dado a sua pujança, e nisso, faziam-se uns melhores que outros. Os que detinham melhores posições menosprezavam os que eram de poucas posses ou portadores de dons que Deus os agraciara.
Isto levou o povo que dela fazia parte, a desconsiderarem o amor fraternal, O VÍNCULO na perfeição, a unidade com O cabeça, distanciavam-se do amor recíproco, da mesma esperança e faziam-se sobremodo uma unidade contendiosa, em que o direito individual era tido como propriedade alheia, dado à esta falta de união, seus participantes eram levados a se contenderem em litígios em tribunais. A equidade deixara de ter razão, era cada um por si e se Deus quisesse, seria por todos. Mas o direito individual tinha que ser observado custasse o que custasse. A lei do talhão “olho por olho e dente por dente” imperava. O lado espiritual não existia, só o lado carnal. Dado a isto, precisou o Apóstolo Paulo, escrever-lhes dando orientações espirituais.
Uma igreja de muitos dons, mais de pouca sabedoria nos Fruto do Espírito. E isto levada aquela igreja à contendas, inclusive, quando partiam o pão. Nem nisso os mais fracos e menos percebidos eram considerados. Quem podia mais chorava menos.
Deus nunca precisou de homens para demonstrar que ele é Deus. Mas Deus conta ainda hoje com os homens para que estes homens digam quem Ele é. Que divulguem quem é Deus e o que ele deseja de cada um.
Se Deus não contasse com cada um de nós, teria deixado os anjos virem proclamar o Evangelho do arrependimento (1ª Pedro 1.12). Vejamos que como encarregados de anunciar as Boas Notícias, não sejamos encontrados como sendo a própria notícia. Devemos ser servos e servo é para servir e não ser servido. Não sejamos como aquela igreja em que seus maiorais gostavam de se servirem da boa fé dos menos agraciados. Procuremos ter a preocupação que se não fosse a misericórdia do Senhor, nem igreja haveria para estarmos nela.
Que mérito há se cada um se julgar melhor? Nenhum, e, estaremos ganhando os nossos galardões já aqui. O que esperamos é sermos galardoados nos céus. Este sim é o galardão que as coisas daqui não corróem
Se as minhas ações podem atrapalhar a jornada do meu irmão, que tipo de religioso sou que não suporto ser afrontado? Que fruto há que não consigo perceber como devo agir? Tenho procurado realmente ser como Cristo deseja, ou quero que o evangelho seja como eu penso e determino? Sabemos que na Bíblia está escrito muitas determinações, orientações, indagações e preceitos para que a nossa jornada seja tida como proveitosa. Infelizmente, poucos se dispõem à realmente viver o que lêem ou pregam. Fácil é pregar para os outros, quão distante é viver o que se prega ou o que se escuta como conveniente.
Aquela passagem que em Gálatas 2.20 não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim, deve ser observada com mais cuidado se realmente desejamos nos despir do velho homem. Sem que o velho homem traga saudade ao novo homem, que busca caminhar em novidade de vida perante Deus e perante os homens.
Título eclesiástico e posição em ministério, não podem fazer com que a minha compreensão eu esteja em melhor condições perante Deus ou ser mais privilegiado que os demais. Todos estão lutando num mesmo ideal, desde o maior ao menor, e, está sujeito aquele que pensa ser o melhor, ser deixado para trás. Cada um pense sobre esta questão. Os dons de Deus que cada um é portador, não faz ninguém melhor ou mais santo. As qualidades demonstradas pelos Fruto do Espírito Santo sim.
Houve necessidade de Paulo repreender a igreja de Corinto. Assim como Jesus repreendeu as 7 Igrejas da Ásia. A causa da divisão estava centrada no enfraquecimento espiritual da Igreja. Acusações de um para com o outro. As discórdias pessoais levam à contendas e estas naquela época eram tratadas por alguém fora da fé e do corpo. Ninguém queria perder nada. Coisas genéricas eram levadas aos tribunais e estas demandas eram trazidas para dentro da igreja. Razão de haver uma igreja fora dos planos do seu Senhor. Felizmente esta igreja ficou nos dias de Paulo, ela não existe nos dias de hoje. Será?
Sabemos que muitas igrejas estão mais preocupadas com seus sistemas de governos do que com sua verdadeira missão, que é PROCLAMAR COM SEU TESTEMUNHO a grande DOUTRINA DE JESUS: AMOR ao PRÓXIMO, sem que isto seja somente demonstração de emocionalismo. Avivamentos têm acontecido, mas a orientação doutrinária precisa ser difundida, para que não só haja uma igreja com os dons, mas seja encontrada cheia da maturidade dos FRUTOS ESPIRITUAIS, onde cada um suporte o outro em amor, no vínculo da perfeição que nos une DENTRO DA UNIDADE DO CORPO DE CRISTO.
Valdir Carvalho – Cascavel- 06.5.2009 – Cascavel-Pr
Galatas 2.17 à 2017 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
Um dos grandes problemas que as igrejas incorrem ainda em nosso tempo, diz respeito a opulência individual entre seus participantes. Interessante notar que isto advêm de épocas remotas, onde a maioria dos participantes do corpo de Cristo, consideram-se mais santificados que outros. Uns por falar que lêem mais a Palavra, outros por orar mais, outros por cantar melhor, alguns por achar que são levitas deste tempo, outros pela oferta que dão, alguns pela quantidade de vezes que vão à igreja e nisso tudo, esquecem-se de onde vieram e porque estão, Deus não faz acepção de pessoas, nem tem preferidos.
Onde está a igreja de Corinto nos dias atuais?
Os irmãos da igreja de Corinto, se alvoroçavam em dizer-se melhores que os demais dado a sua pujança, e nisso, faziam-se uns melhores que outros. Os que detinham melhores posições menosprezavam os que eram de poucas posses ou portadores de dons que Deus os agraciara.
Isto levou o povo que dela fazia parte, a desconsiderarem o amor fraternal, O VÍNCULO na perfeição, a unidade com O cabeça, distanciavam-se do amor recíproco, da mesma esperança e faziam-se sobremodo uma unidade contendiosa, em que o direito individual era tido como propriedade alheia, dado à esta falta de união, seus participantes eram levados a se contenderem em litígios em tribunais. A equidade deixara de ter razão, era cada um por si e se Deus quisesse, seria por todos. Mas o direito individual tinha que ser observado custasse o que custasse. A lei do talhão “olho por olho e dente por dente” imperava. O lado espiritual não existia, só o lado carnal. Dado a isto, precisou o Apóstolo Paulo, escrever-lhes dando orientações espirituais.
Uma igreja de muitos dons, mais de pouca sabedoria nos Fruto do Espírito. E isto levada aquela igreja à contendas, inclusive, quando partiam o pão. Nem nisso os mais fracos e menos percebidos eram considerados. Quem podia mais chorava menos.
Deus nunca precisou de homens para demonstrar que ele é Deus. Mas Deus conta ainda hoje com os homens para que estes homens digam quem Ele é. Que divulguem quem é Deus e o que ele deseja de cada um.
Se Deus não contasse com cada um de nós, teria deixado os anjos virem proclamar o Evangelho do arrependimento (1ª Pedro 1.12). Vejamos que como encarregados de anunciar as Boas Notícias, não sejamos encontrados como sendo a própria notícia. Devemos ser servos e servo é para servir e não ser servido. Não sejamos como aquela igreja em que seus maiorais gostavam de se servirem da boa fé dos menos agraciados. Procuremos ter a preocupação que se não fosse a misericórdia do Senhor, nem igreja haveria para estarmos nela.
Que mérito há se cada um se julgar melhor? Nenhum, e, estaremos ganhando os nossos galardões já aqui. O que esperamos é sermos galardoados nos céus. Este sim é o galardão que as coisas daqui não corróem
Se as minhas ações podem atrapalhar a jornada do meu irmão, que tipo de religioso sou que não suporto ser afrontado? Que fruto há que não consigo perceber como devo agir? Tenho procurado realmente ser como Cristo deseja, ou quero que o evangelho seja como eu penso e determino? Sabemos que na Bíblia está escrito muitas determinações, orientações, indagações e preceitos para que a nossa jornada seja tida como proveitosa. Infelizmente, poucos se dispõem à realmente viver o que lêem ou pregam. Fácil é pregar para os outros, quão distante é viver o que se prega ou o que se escuta como conveniente.
Aquela passagem que em Gálatas 2.20 não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim, deve ser observada com mais cuidado se realmente desejamos nos despir do velho homem. Sem que o velho homem traga saudade ao novo homem, que busca caminhar em novidade de vida perante Deus e perante os homens.
Título eclesiástico e posição em ministério, não podem fazer com que a minha compreensão eu esteja em melhor condições perante Deus ou ser mais privilegiado que os demais. Todos estão lutando num mesmo ideal, desde o maior ao menor, e, está sujeito aquele que pensa ser o melhor, ser deixado para trás. Cada um pense sobre esta questão. Os dons de Deus que cada um é portador, não faz ninguém melhor ou mais santo. As qualidades demonstradas pelos Fruto do Espírito Santo sim.
Houve necessidade de Paulo repreender a igreja de Corinto. Assim como Jesus repreendeu as 7 Igrejas da Ásia. A causa da divisão estava centrada no enfraquecimento espiritual da Igreja. Acusações de um para com o outro. As discórdias pessoais levam à contendas e estas naquela época eram tratadas por alguém fora da fé e do corpo. Ninguém queria perder nada. Coisas genéricas eram levadas aos tribunais e estas demandas eram trazidas para dentro da igreja. Razão de haver uma igreja fora dos planos do seu Senhor. Felizmente esta igreja ficou nos dias de Paulo, ela não existe nos dias de hoje. Será?
Sabemos que muitas igrejas estão mais preocupadas com seus sistemas de governos do que com sua verdadeira missão, que é PROCLAMAR COM SEU TESTEMUNHO a grande DOUTRINA DE JESUS: AMOR ao PRÓXIMO, sem que isto seja somente demonstração de emocionalismo. Avivamentos têm acontecido, mas a orientação doutrinária precisa ser difundida, para que não só haja uma igreja com os dons, mas seja encontrada cheia da maturidade dos FRUTOS ESPIRITUAIS, onde cada um suporte o outro em amor, no vínculo da perfeição que nos une DENTRO DA UNIDADE DO CORPO DE CRISTO.
Valdir Carvalho – Cascavel- 06.5.2009 – Cascavel-Pr
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